A convulsão consiste numa contracção involuntária de alguns músculos ocasionados por um aumento de actividade eléctrica, numa determinada região cerebral. Esta pode ser de origem febril (resultante de hipertermia súbita) ou de doença (epilepsia).
No caso da epilepsia, é uma doença neurológica de causa variada (genética, traumática, tumoral), relacionada com uma alteração de condução dos estímulos/impulsos eléctricos.
Dois grupos de epilepsia:
– Pequeno mal epiléptico (regista-se alterações de comportamento e alheamento)
– Grande mal epiléptico (Numa 1ª e 2º fase regista-se alucinação sensorial, perda de consciência, contracção muscular e paragem respiratória; numa 3ª fase observam-se movimentos de contracção/relaxamento de grupos musculares alternados, ventilação ruidosa, salivação abundante e perda de controlo de esfincteres; e numa 4ª fase (Pós-critica) passa para o relaxamento dos músculos e recuperação da consciência).
Nestas situações, o adulto deverá impedir a automutilação da crianças, afastando objectos, amparando a cabeça e membros superiores, desapertar as roupas a nível do pescoço, tórax e abdómen e manter via aérea permeável.
Já em fase de recuperação dever-se-á posicionar a criança de acordo com o seu estado de consciência, vigiar os seus funções vitais e promover o seu transporte para centro de saúde/hospital.
Esta temática, entre outras, é abordada na formação de Primeiros Socorros Pediátricos, cujas situações o socorro imediato e adequado pode ser fundamental para a criança.